Tinha saudades de mergulhar, de sentir vida e água salgada; aquela emoção de "saltar no abismo" profundo.
Com a malta do CCD, companheiros de quase todos os mergulhos, saímos do Porto e rumamos a Vigo onde o barco nos esperava.
Num mar picadinho, pelas rias Baixas, passando por traineiras, cargueiros e transatlânticos, chegámos a Príncipe, o primeiro spot de mergulho. Águas límpidas e azuis, a 20º, faziam lembrar outros locais mais a sul.
A seguir, uma pequena moreia, com a sua boca aberta, aguardava-nos.
Com boa visibilidade, ao longe, avistavam-se sargos e alguns budiões.
O sol estava encoberto pelas nuvens e a temperatura da água baixou; nada que tivesse estragado a qualidade do mergulho.
Excelente visibilidade, num autêntico jardim subaquático e polvo. Imensos polvos: pequenos e grandes, cheios de força agarrados às rochas e sem medo de nos enfrentarem. Nunca tinha visto tantos ao mesmo tempo; nem no supermercado.
Na hora de regresso os sorrisos e as aventuras eram mais que muitos, debaixo de um pôr de sol tímido mas extremamente belo.