Mas melhor que o calor da meteorologia, é o calor humano: ontem à noite, em casa dos Lawson, em torno de um frango assado acompanhado por legumes cozidos e pão caseiro, juntamos vários credos, experiências e nacionalidades. Um português, um inglês e quatro americanos de diferentes origens.
Com tamanha diversão ao jantar, obrigatoriamente, o dia começou mais tarde!
Assim, numa carrinha novinha em folha, com um maçarico ao volante que, dentro da cidade, não passava de terceira velocidade, e, fora dela, era mais lento que a minha mãe, dirigimo-nos a sul, acompanhando o Nilo até Sakara.
O Drew e a Chel já lá tinham estado, sendo que um dos principais arqueólogos responsáveis pela descoberta dos túmulos de Sakara é amigo deles e lá trabalhou durante 20 anos. Posto isto, tive o privilégio de conhecer aquilo que foi o túmulo do talhante real. Por exemplo!
Dentro do museu, pedra esculpida com a forma de cobras, os aeroglifos com as oferendas da população ao rei, uma múmia e o sarcófrago de Imhotep.
Sakara foi a necrópole, Memphis a cidade. Rumo à vida, saímos do deserto em direcção a um mar de palmeiras e ao Nilo, indo ao encontro de uma das mais antigas cidades mundiais.
Lá observei a pedra talhada da estátua de Ramsés II, enorme, deitada para poder ser melhor visitada. Vi a esfinge de Memphis e... dezenas de escolas de tapeçarias.
Senti-me o verdadeiro Indiana Jones. A única diferença é que eu andava de calções e não trazia o chicote!
De Memphis regressamos calmamente até ao Cairo para nos deliciarmos com koshari na Praça Tahrir.
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