O sol frio entrava pela janela e a noite mal dormida colocou
a minha mente bem longe dali, no aconchego caseiro, junto de quem nos quer, dos
amigos.

Em Rio de Onor parei na ponte para fotografar o riacho que
serve de fronteira.


Rumando a sul, e saindo da zona de ribeiros, a temperatura
subiu… e de que maneira!
Deixei o Parque Natural e fui até Chacim, Macedo de
Cavaleiros. Solto, pelo prazer da condução, pelas N218, 317, 217 e cruzando a
serra pelo Convento de Balsamão.

Destino: Quinta do Estanho,
no coração do Vinho do Porto, em Cheires, Alijó.
O Fernando Cardoso recebeu-me na sua renovada adega, com
orgulho nas medalhas que a família foi coleccionando ao longo de gerações de homens
do vinho e do Douro.
De Cheires subi a Sabrosa e desci ao Pinhão por Vale de
Mendiz. A estrada acompanha os socalcos de vinhas que se expõem ao sol e
amadurecem as uvas. De caminhos desertos passei a andar em estradas cheias de
turistas, com feições de todo o mundo, em busca de foto cénicas, deste paraíso
há pouco descoberto.
Acompanhei o Douro pela N222 e, na Régua ,cruzei a margem para
a N108.
Em Mesão Frio, passei a fronteira vinícula da região do
Douro para a região do Verde e subi a serra da Aboboreira para encontrar um dos
melhores representantes do Douro Verde: a Quinta do Ferro.
Uma vinha num vale a mais de 600 metros de altitude, rodeada
por nogueiras e com a velha casa brasonada, engrandecem a qualidade dos
espumantes que Micaela Fonseca coloca há 20 anos nas mais diversas garrafeiras
do mundo.

Chegado ao destino, fiz uma festa na moto, no meu cavalo de
batalha que nunca me abandonou. Ficou como registo a foto da praxe.
Até ao próximo destino!
Top👌🌟🌱🌞
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