Lima ficou para tras, envolta num manto cinza que vinha das montanhas e parava no oceano.
Sobrevoando os Andes num aviao multicultural, a cada montanha da cordilheira sentia um ressalto como se a suspensao fosse a bater. E a cada ressalto do aviao os Andes ambriam-se e mostravam a sua beleza.
La do alto, por entre o verde, pequenas aldeias ligadas por infidaveis estradas de terra, um carrocel de uma outra cultura que nos espera a partir de amanha.
Aterrar em Cusco e como aterrar numa favela gigante. Mas a medida que vamos entrando na cidade a sua beleza historica vai surgindo.
Esta calor e o sol queima.
Antes de almoco fomos ver as Kawasaki e conhecer o pessoal que as aluga: um latino e uma canadense, muito simpaticos que me deram os parabens pelo blog e pelas fotos.
Com dicas do que visitar, fomos ver a Praca de Armas e ao mercado.
Entramos numa igreja e de tao peculiar que era acabamos por assistir a uma cerimonia de adoracao do Santissimo.
A porta da igreja era lateral em relacao a nave e estava toda revestida de pequenos espelhos como se o objectivo fosse cada ver os seus pecados.
Ao fundo, atras de uma grade, um coro de freiras com uma voz celestial.
O padre, de costas voltadas para a assembleia, dizia as leituras, lembrando tempos idos.
Nao se podiam tirar fotos... Mas o rebelde que ha em mim soltou-se.
Cusco esta cheio de turistas e o ambiente e bom.
Ha muito que ver e provar. Ate ja!
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