
Salzburgo estava cinzento mas nem por isso deixei de abrir a capota mal cheguei a carro. O percurso ia ser "para desfrutar" e, nada melhor que fazê-lo tendo o céu como tecto.
Fui de Salzburgo a Innsbruck e, depois, para Munique, sem calcar autoestrada.Que regalo.

Ao passear pelos Alpes não custa imaginar de onde vêm todas as lendas fantásticas com Broomhilda, Hansel e Gretel, ou onde Strauss se foi inspirar para compor o Danúbio Azul ou Vozes da Primavera.

A estrada que segui depois de Innsbruck em direcção a Munique é de sonho. Pelas curvinhas e por ser praticamente feita ao lado de um lago de água verde clara.
Com tamanha paisagem, parei no restaurante Panorama e estive a meditar sobre a água. Penso que me serviram um panado e a cerveja era boa. Mas isso foi o menos importante.

Munique está caótica, com obras em todas as principais artérias. Apesar disso, a cidade impõe-se. Igrejas enormes, assim como os principais edifícios, mostrando o poderio do Império.
A cidade é multicultural, sendo poucos os alemães que encontrei na rua, em comparação com os turistas e emigrantes.
Por falar em emigrantes, vi uma manifestação minúscula, em que um orador dizia que o estado Islâmico era idêntico ao Nacional Socialismo. Do outro lado lado da manifestação, atrás da polícia de choque, um grupo de jovens com aspecto árabe tentavam fazer mais barulho que o orador.No total, penso que seriam mais polícias que manifestantes, pós e contra.
Depois de passear pelos jardins à beira rio fui ao mercado, beber um cerveja.
Amanhã, antes de ir para casa, vou ao museu da BMW.
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