Este fim-de-semana tenho corrida em Alcañiz, no espectacular circuito apelidado de Motorland.
De facto, Alcañiz, é uma cidade, vila, que vive intensamente o desporto motorizado, desde que há desporto motorizado e, por isso, o Governo Espanhol decidiu construir neste local inóspito, um circuito de velocidade com todas as valências que possam imaginar.
No caminho para o circuito - partindo de Barcelona -, mal
abandonei a auto-estrada, fui abençoado por um pôr-do-sol lindíssimo que dava novas
formas às montanhas que escondem pequenos povoados dentro de si. Para aumentar
o desejo, são inúmeras as placas que indicam “carretera motera”.
Descendo no mapa, ou seja, para sul, mas subindo na
altitude, fui até Calanda e a sua barragem que enforma o Rio Gualadupe, dando
uma cor azul clara a todo aquele espaço, que emboca nas florestas de pinheiro
manso.
Daí desce para Mas de Las Matas e, num salto, para Aguaviva.
Não vim aqui para passear e o tempo passava.
Por isso, seguindo setas amarelas de Santiago, rumei a norte por La Ginebrosa,
até à terra do motor. E juro que honrei
a maravilhosa tecnologia mecânica do mundo moderno chamada de motor, caixa de
velocidades, suspensão e travões.
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