quarta-feira, 28 de outubro de 2015

26.10.15 - Hurgada | Luxor


Saímos de Hurgada a grande velocidade, apesar da estrada húmida e enormes charcos com água, vestígios da noite anterior.
Por falar na noite anterior, na turística Hurgada, eu, um britânico-dinamarquês, uma americana, um egípcio católico e um egípcio muçulmano mal-comportado, fomos até ao Buddha Bar.
Alguns árabes, alguns americanos e muitos russos. Era uma festança para durar até ao pequeno-almoço, caso não tivéssemos que percorrer 280 Km pelo interior egípcio.
A sul de Hurgada rumamos a oeste, deixando o Mar Vermelho nas costas, por uma estrada de montanha, cheia de curvas, feita a grande velocidade, entre desfiladeiros de grande beleza. É por estradas como esta que vale voltar ao Cross Egypt Challenge. São estradas onde “Judas perdeu as botas”, longe de tudo e de todos, onde se encontra verdadeiro prazer de condução e visual.
No segundo reabastecimento e paragem para almoço, subi a um monte. Lá do alto, vi a  cordilheira que se estende por quilómetros e quilómetros, com aves de rapina  a sobrevoarem o céu mirando, igualmente, o seu almoço.
Lá do alto, até Luxor, foi sempre a descer. No amarelo rochoso do deserto oriental, um general de quatro estrelas a puxar dos galões mandou parar toda a caravana: por que sim; por razões de segurança; por deve ter acordado mal disposto e deu-lhe um ataque de rigor; ou porque, numa estrada quase deserta, deve ter sido, para ele, um regalo vê-la tão animada que quis participar da festa.
A chegar a Luxor, ao Nilo, a paisagem muda num metro: do árido deserto passa-se automaticamente para os campos verdes com canas de milho e juncos, para uma imensidão de burros e cavalos que servem de meio de transporte de pessoas e mercadorias, para as crianças que vêm para a beira da estrada dizer adeus, aos olhares mais espantados.
Em Luxor esperam-nos algumas surpresas durante os três dias que vamos pernoitar no Sofitel Karnac, na margem direita do Nilo.

segunda-feira, 26 de outubro de 2015

25.10.15 - El Sokhna | Hurgada


240 km em linha recta que tinham tudo para serem o mais desinteressante possível. Felizmente, não foi bem assim.
À saída de El Sokhna e durante muitos quilómetros, o Mar Vermelho acompanhou-nos. Mas o dia nasceu nublado e, em vez do azul claro, o mar estava cinzento escuto, fazendo lembrar a nossa Ria de Aveiro nos dias de inverno. Bucólico.
Depois começamos a entrar numa zona mais montanhosa e arenosa. Aqui, com as plataformas marítimas e terrestres, há imensas refinarias, poços de petróleo, piplines, eólicas e tudo quanto se possa imaginar em termos energéticos. Enormes postes de electricidade e tubagens acastanhadas, rasgam a paisagem deserta com um look pós-moderno.
Da partida até ao primeiro reabastecimento rodei com o Drew a fazer de “meu asa” e, com a facilidade do terreno, demos aso a muitas brincadeiras e trocas de gestos mundialmente convencionados. Foi uma risota para nós e para quem nos seguia!
Depois do primeiro reabastecimento tive que parar e deixar o grupo. Quando retomei a marcha, fiz 30 Km sozinho e pude ir todo o tempo a fundo. Com isso, além da diversão extra, ainda consegui retomar a minha posição no grupo a poucos quilómetros do segundo reabastecimento e paragem para almoço.
Na terceira e última parte da tirada, fiquei na cauda, a desfrutar a coisa.
O pior foi quando, a uns 40 quilómetros da chegada em Hurgada, começa a chover; e não era uma chuvinha. Era chuva grossa, daquela que até magoa no pescoço e faz eco dentro do capacete.
Trovões, granizo, tudo alagado e confusão armada; e comigo na cauda. Nunca mais, a partir de amanhã, sempre na frente!
Estamos instalados no Marriot de Hurgada. Está cheio de russos: empregados e casais. Elas lindíssimas, mais ou menos louras ou morenas, esguias e de olhos claros. Eles... who cares?!



sábado, 24 de outubro de 2015

24.10.15 - Giza | El Sokhna

Ontem não cheguei a dançar com a noiva; nem a vi. Não havia internet capaz de suportar tantos utilizadores e, assim, em vez de trabalhar acabei a noite com a Chel e o Drew, no jardim em frente ao quarto deles, a acabar com o stock de cognac que tinha trazido do aeroporto de Barcelona.
Hoje de manhã deixamos Giza em direcção a El Sokhna, no Mar Vermelho.
De manhã foi  anormal aventura de cruzar a cidade do Cairo e o famoso Ring. Apesar de ser sábado ( equivalente ao domingo para os árabes), o transito era muito nesta metrópole de 22 milhões de pessoas.

No Ring e nos seus quase 30 Km de extensão, cruzamo-nos com outdoors enormes, fazendo publicidade às mais variadas marcas e produtos. Comunicar para um universo tão grande como o Cairo requer um grande esforço por parte das marcas para captar numa fracção de segundos os automobilistas. Não é comunicar para um nicho, é comunicar para milhões não diferenciados. No meio de toda a publicidade possível e imaginária, foi com gosto que vi que os outdoors da marca de lubrificantes que patrocina a BMW – não é a eni – utiliza como imagem nos outdoors o carro do DTM com as suas cores. O mesmo se passa com a marca que patrocina a Citroën e o C-Elysé no WTCC. Prova que o desporto automóvel é um excelente canal de comunicação das marcas. Sim, também havia com outros desportos mas em menos quantidade: vi uma vez a cara do Roger Federer e uma ocasião os jogadores do Barcelona numa marca de bebidas; o Atlético de Madrid tem outdoors da sua Fundação e escola de futebol no Cairo.
Voltando à estrada, depois do Cairo, fomos em direcção ao Sinai, a Suez, para depois, descermos até El Sokhna. Entre loucura do trânsito do Cairo e a Riviéra egípcia, tivemos longas rectas que cruzam o norte do deserto oriental. Um deserto com terra amarelada e pedra, ao contrário do que normalmente se imagina num deserto africano.
Ao almoço, na parte mais a sul do canal do Suez, além do normal catering do Cross Egypt Challenge, provamos as comida da roulotte cá do sítio, longe da ASAE e de qualquer norma de segurança e higiéne. Mas estava com e o aspecto da coisa era... pitoresco!
Depois, com as energias repostas, entramos nas curvinhas da Riviéra. Como é boa esta estrada, entre o mar e a montanha, de uma beleza estonteante.
As minha luvas brancas, pretas e vermelhas da Alpinestars, ao segundo dia, passaram a castanhas e pretas!




sexta-feira, 23 de outubro de 2015

23.10.15 - Alexandria | Giza

Ontem não escrevi, apenas coloquei uma foto no Facebook, durante a cerimónia de lançamento do Cross Egypt Challenge.
Que festa, que vivência, que emoção. Uma vez mais a organização do Cross Egypt Challenge esmerou-se  e os motards da 5ª edição tiveram uma recepção e uma apresentação às pessoas de Alexandria digna desse nome.
Espectáculos de pirotecnia, musica, muitos media e milhares de pessoas.
Eu, juntamente com o aventureiro egípcio Omar Mansour, fui chamado ao palco para falar da segunda participação no Cross Egypt Challenge. O que poderia dizer?! Que adora estar cá, que as pessoas são muito simpáticas e, como retribuição da sua simpatia, ofereci o meu capacete Nau à organização do rali-raid.
O resto do dia, à excepção de uma discussão acesa com os senhores da recepção do hotel, foi bastante pacífico, entre várias reuniões e verificações administrativas.
Hoje tivemos a primeira etapa, ligando Alexandria a Giza. O percurso do rali foi alterado dados os eventos do mês passada e, por isso, as etapas terminarão em destinos diferentes dos inicialmente previstos.
A etapa foi em linha recta, com bom piso, pelo verdejante delta do Nilo e, como "companhia" tivemos os clubes de motos e scooters quer de Alexandria quer do Cairo ao longo dos 240 km para nos darem apoio moral. Soube bem!
A parte mais complicada foi a chegada ao Cairo, no meio de uma tempestade de areia. Primeiro o céu ficou encoberto e "a pedir trovoada", depois veio o vento; os pássaros não conseguiam voar, havia areia, papéis, plásticos, tudo o que se possa imaginar no ar.
Foi com este tempo que chegamos ao Hilton Pyramides, bem junto às três grandes pirâmides. Felizmente amainou e deu para um mergulho na piscina.
Temos sentido, e hoje, na estrada, intensificou-se, saudade do terceiro Mosqueteiro -  Dave Marshall - e da nossa Julieta Jazmin. Vocês estão sempre comigo, o Drew e a Chell.
Neste momento estou no lobby do hotel, no meio de um casamento. Será que consigo ir dançar com a noiva?



quarta-feira, 21 de outubro de 2015

21.10.15 - Cairo | Alexandria

Estou, neste momento, no Hilton de Alexandria a lutar com a internet para poder falar convosco.
Hoje de manhã saí do Cairo e, umas horas depois, com um trânsito compacto e constante, cheguei à cidade que continha o farol e o pórtico, que ainda hoje habita a mente de imensas pessoas, incluindo a minha, como uma das maravilhas do mundo clássico.
Infelizmente a realidade de hoje não é a de outrora mas a grandiosidade de Alexandria irá voltar, assim como a de todo o Egipto.
Quem me conhece sabe que eu adoro gatos. São independentes, matreiros, os olhos brilham como lanternas tentando ofuscar-nos e, ao mesmo tempo, são giros, brincam e fazem coisas inimagináveis.
Li nos livros do Asterix que o Egipto era o país dos gatos e, por isso, Obelix não deveria trazer o Ideiafix quando vieram em auxílio de Cleopatra.
E não é que é mesmo o país dos gatos?!
Há às dezenas, pequenos, esguios, fintando tudo e todos como o Eusébio. Tão giros!




terça-feira, 20 de outubro de 2015

20.10.15 - Cairo

O Cairo continua quente, até os egípcios se queixam do tempo porque, nesta altura do ano, já deveria estar mais fresco.
Por isso, foi com esforço que vesti umas calças de ganga para ir até ao centro do Cairo. Porquê? A meio do percurso delineado havia uma ( acabaram por ser duas) mesquita e não poderia entrar de calções.
Assim, a meio da manhã fui com o Drew até ao Grande Bazar - Khan el-Khalili. Foi toda uma diversão: parecíamos duas mulheres a desarrumar as lojas e a não comprar nada, a regatear preços com a veemência de uma disputa entre árabes e judeus, a divertirmo-nos com o que dizíamos, a falar árabe com os mercadores; toda uma festa!
Desde lenços a perfumes, passando por especiarias e peças em cobre, experimentamos de tudo um pouco. Os bazares, por estes lados, têm a mística das feiras das nossas vilas, misturados com uma mescla de produtos que são exóticos para os ocidentais. Com a cor dos produtos e a música das palavras, é mesmo uma alegria.
Em Khan el-Khalili entramos numa mesquita e, à saída, fizeram um peditório para ajudar à conservação da mesma. Eu não dei dinheiro porque já tinha gasto tudo nas poucas compras que fiz; o Drew contribuiu. Saiu a piada política do dia: foi isso que disseram ao Bush pai, que era apenas para a mesquita.
Almoçamos por ali, num restaurante que servia koshari e kebab. Comemos kebab, juntamente com os outros egípcios da classe trabalhadora; picante como estava, sabia bem uma cerveja... mas não há cá disso; pena!
Como sobremesa, uma longa caminhada desde a parte islâmica da cidade até à cidadela.
A cidadela fica lá no alto, servindo as grandes muralhas para proteger uma lindíssima mesquita turca, em alabastro, mandada fazer pelo rei Mohammad Ali e terminada pelo seu neto Farouk, o último rei do Egipto, antes da revolução de 1952.
Da cidadela vê-se toda a cidade, toda a confusão vibrante que é uma cidade com 22 milhões de pessoas. Uáu!





As aventuras de Rebelo Martins pelo mundo


segunda-feira, 19 de outubro de 2015

19.10.15 - Cairo | Sakara | Memphis | Cairo

O Cairo acordou com o sol encoberto mas, nem assim, o calor se esvaiu.
Mas melhor que o calor da meteorologia, é o calor humano: ontem à noite, em casa dos Lawson, em torno de um frango assado acompanhado por legumes cozidos e pão caseiro, juntamos vários credos, experiências e nacionalidades. Um português, um inglês e quatro americanos de diferentes origens.
Demos graças e, depois, viu a animação de quem quer saber sempre mais; desde livros a guerras, passando pela comida, política e os incríveis Monty Phyton.
Com tamanha diversão ao jantar, obrigatoriamente, o dia começou mais tarde!
Assim, numa carrinha novinha em folha, com um maçarico ao volante que, dentro da cidade, não passava de terceira velocidade, e, fora dela, era mais lento que a minha mãe, dirigimo-nos a sul, acompanhando o Nilo até Sakara.
Sakara é onde se encontra a pirâmide de Djoser, a mais antiga do Egipto, uma necrópole de Memphis projectada por Imhotep.
O Drew e a Chel já lá tinham estado, sendo que um dos principais arqueólogos responsáveis pela descoberta dos túmulos de Sakara é amigo deles e lá trabalhou durante 20 anos. Posto isto, tive o privilégio de conhecer aquilo que foi o túmulo do talhante real. Por exemplo!
No deserto, sol abrasador e a pouca humidade, juntamente com a aridez e o amarelo torrado típico da areia, não nos permitia sequer transpirar; assim, qualquer sombra debaixo de uma pedra ou a entrada do museu de Sakara serviam para nos refrescar; ou pelo menos ter ideia disso, não se chegando a concretizar.
Dentro do museu, pedra esculpida com a forma de cobras, os aeroglifos com as oferendas da população ao rei, uma múmia e o sarcófrago de Imhotep.
Sakara foi a necrópole, Memphis a cidade. Rumo à vida, saímos do deserto em direcção a um mar de palmeiras e ao Nilo, indo ao encontro de uma das mais antigas cidades mundiais.
Lá observei a pedra talhada da estátua de Ramsés II, enorme, deitada para poder ser melhor visitada. Vi a esfinge de Memphis e... dezenas de escolas de tapeçarias.
Senti-me o verdadeiro Indiana Jones. A única diferença é que eu andava de calções e não trazia o chicote!
De Memphis regressamos calmamente até ao Cairo para nos deliciarmos com koshari na Praça Tahrir.




domingo, 18 de outubro de 2015

18.10.15 - Cairo

Ontem regressei ao Cairo. Quase um ano depois de terminada a aventura do Cross Egypt Challenge, decidi voltar cá para fechar este primeiro ano de viagens aventura.
"Alexandria Cairo: um ano de aventuras".
Poderia ser o título de um livro, sobre tudo o que se passou ao longo de 12 meses. Por isso, voltei.
A viagem, proporcionada pela Agência Paraíso, teve como rota Barcelona, seguindo, depois, para a capital egípcia.
Como é um reviver o passado, ontem, à minha espera no aeroporto, estavam o Drew e a Michele. Beijos, abraços, contar as novidades e um pouco da história portuguesa, a caminho de casa da Lori e do Joe, para ficarmos nos próximos dias.
Hoje de manhã acordei na calorenta e barulhenta cidade do Cairo; tanto que parecia que tinha começado uma revolução na janela do meu quarto; só depois percebi que era um colégio e  eram apenas miúdos a brincarem.
Primeiro dia, primeiro destino: downtown.
De Metro, por uma libra egípcia, depressa chegamos a Coptic Cairo, para ver algo maravilhoso: no mesmo lugar, separados por poucos metros, uma igreja ortodoxa, em honra de São Jorge, uma sinagoga, um cemitério católico e os árabes em volta disso, dentro da Fortaleza da Babilónia.
A compreensão, o diálogo ecuménico de séculos, presente ali à minha frente, à vista de quem quer ver.
A igreja de São Jorge remonta ao século X  e são construções sem cima de construções, mostrando vários traços, desde a época romana a ritos maçónicos, contando a ajuda do patriarcado grego para manter a sua beleza.
No cemitério, como nos nossos jardins, shoppings ou cinemas, vários casais de namorados. Uma forma de ocultar o amor, a paixão, de olhares menos complacentes.
Debaixo de tudo isto, o Bazar do Cairo, com todo o tipo de antiguidades que se possa imaginar, desde peças em osso de camelo a prata, passando por artefactos em madeira e fotos antigas.
Do outro lado da rua, o normal por estas bandas: pessoas a venderem e a comprarem de tudo, desde frangos a tâmaras, passando por roupa, utensílios, dvd´s. Caras estranhas, caras sorridentes, caras desconfiadas; o que fariam ali 3 ocidentais?! 
Debaixo de um calor abrasador, caminhamos até sermos convidados a entrar num antiquário pelo simpático George. George fala 12 línguas, herdou o negócio do pai e estava feliz porque lhe tinha nascido a segunda filha.
Por isso, bebemos chá com ele e pude comprar, sem ele estar a lucrar ( dada a alegria do nascimento!), uma cruz em madrepérola.
Depois de uma demorada conversa com o recente pai,  tomamos o Metro e descemos até à Praça Tahrir.
Ali, as ruínas do Sheraton entre os imponentes Hilton, Ritz e Intercontinental, são as únicas marcas de 2011.
Por falar em Ritz, com o calor e o cansaço a apertarem, nada como uma cerveja e um Angus Hamburger no bar do hotel. 42 euros!
Saindo do Ritz já o sol se ia, tal qual um Working Class Hero, mais pobres do que tínhamos chegado, apanhamos o apinhado Metro até casa.
Por vezes não parece, mas isto é África e eu adoro!



domingo, 11 de outubro de 2015

João Rebelo Martins de volta ao Egipto




João Rebelo Martins, além de multifacetado piloto - vencedor nas mais diversas modalidades – é um aventureiro. Em 2015, trocou as pistas da velocidade nacional por viagens aventura um pouco por todo o mundo, voltando ao Egipto e ao Cross Egypt Challenge.
Viajando com as cores da fluidotronica, Norfer, eni, Nau Helmets, Agência Paraíso, Arax Gazzo, Alpinestars, Hama Portugal, Oakley, Quinta do Estanho, Molfil, Ginásio Rainha, Konica Minolta, durante 2015 já esteve em três continentes e prepara-se para voltar a África e ao Egipto.
Repetente da aventura africana, Rebelo Martins diz que  “ o Egipto e os egípcios marcaram-me profundamente no ano passado. Foi lá que tomei consciência do gosto real pelas viagens e que me fez montar o projecto Rebelo Martins Aventura. Passado um ano, para fechar este ciclo, vou voltar”.
A paixão das viagens, o desafio, a aventura: percorrer milhares de quilómetros de carro ou moto, conhecer novas pessoas, novas culturas, modos de ser e estar diferentes.
Das viagens gosta de registar momentos: uma paisagem, um cheiro, um sorriso, sentir o sabor de um prato tradicional feito com aquilo que “ a terra dá” ou tocar um instrumento musical com um som único.
Em Outubro de 2014, João Rebelo Martins iniciou um projecto novo de conhecimento, de viagens, de aventura.
De moto, carro, barco, avião ou a pé, movido por um motor gritante ou ajudado por uma garrafa de ar comprimido quando vai à descoberta das profundezas do mar, Rebelo Martins afirma que aprende mais, contacta mais: “ vivo o mundo na primeira pessoa, depois do que me foi dado a conhecer pelos livros e filmes de aventuras, agora posso ser eu a vivê-las”.
Mais importante do que aprender é “ ensinar, é transmitir conhecimento. Nas conferências que tenho dado nas escolas secundárias, adoro ver o sorriso dos miúdos quando lhes conto as minhas aventuras, como lhes explico que tinha um sonho e lutei por ele, trabalhei para ele. O sonho é viajar”.
“ No Longer Missing All” ou “Rebelo Martins Aventura” são os blogues geridos por João Rebelo Martins – com versão inglesa e portuguesa – onde o piloto e aventureiro conta as estórias da história das viagens.
No próximo dia 17 de Outubro, Rebelo Martins embarca para o Egipto para uma aventura de 15 dias.
A apresentação pública da aventura será na Multimoto – Rua Joaquim da Silva Landeau
Zona Industrial de Oliveira de Azeméis, dia 14, às 17:45, estando desde já convidado a estar presente.