Pequeno almoço tomado e checkout feito, aventurei-me
sozinho no táxi até ao Bazar.
O trânsito estava infernal e o taxista não falava inglês.
Para me ir sossegando sobre a viagem falava para uma aplicação que traduzia
para inglês. Mas foi o único.
O Grande Bazar é mesmo grande!
Um labirinto de 8 km com edifícios construídos de forma
contígua e une-os um telhado mal amanhado de chapa ondulada.

Tanta coisa que o mercado que vi ontem e os souks do Dubai
parecem cozy!

Até Azadi não houve problema e pude ver o monumento que
simboliza o Irão.
Depois começaram as complicações quando me apercebi que o homem
me levava para o antigo aeroporto e não para o recente (12 anos!).
Foi lá que a aventura de Argo se passou, mas eu não estava em posição de viver o destino dos diplomatas americanos e queria mesmo o meu voo da Air Arabia, em vez do da Swiss Air.
Foi lá que a aventura de Argo se passou, mas eu não estava em posição de viver o destino dos diplomatas americanos e queria mesmo o meu voo da Air Arabia, em vez do da Swiss Air.

No aeroporto foi-me dada nova dose de paciência: mesmo com 4
horas de antecedência, estava a ver que não conseguia chegar ao avião a tempo.


O Irão é um país bonito, que vale a pena visitar. Quero voltar! Não vi a antiga embaixada dos EUA - a guia preferiu paisagens e monumentos que honram a Pérsia, em vez de outros que são símbolos da revolução de 79 - nem o Museu das Jóias.
Quero ir aos desertos, a Shiraz, Kerman, Qeshm, Zanjan, Yazd.
O país tem recursos naturais, pessoas simpáticas e culturalmente avançadas. É governado por uma elite religiosa que usou fake news para, nos anos 70, organizar uma revolução e retirar o poder aos Xás.
Quero ir aos desertos, a Shiraz, Kerman, Qeshm, Zanjan, Yazd.
O país tem recursos naturais, pessoas simpáticas e culturalmente avançadas. É governado por uma elite religiosa que usou fake news para, nos anos 70, organizar uma revolução e retirar o poder aos Xás.
Tinha tudo para ser um país exemplo no médio-oriente e no mundo,
sem o esforço de maquilhagem que fazem os Emiratos ou o Qatar; mas parece que
fazem de tudo para não o serem. É pena.
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