
Com uma tarde solarenga, em vez de aproveitar esta réstia de sol, esta dádiva, fui a uma apresentação de um livro.
Sábado, dia de luto mundial pelos tristes acontecimentos de Paris, fui ver fotografias de Alfredo Cunha e ouvir as estórias que compõe a história de vida do Luís Pedro Nunes, de Fernando Nobre e de todos os que trabalham com a AMI.
Que bela tarde de sábado.

Durante a apresentação, emocionei-me várias vezes. Ouvi o Luís Pedro e lembrei-me do que vivi num hospital em Aswan ou a alegria das crianças pobres de Maputo.
Lembrei-me de centenas de pessoas do Porto, de Lisboa, de Oliveira de Azeméis, um pouco de todo o lado, que vive miseravelmente.

Li-o de uma ponta à outra, ávido de conhecimento, de ver e ler mais e mais. Cada ponto do mapa, cada conversa com uma pessoa que vive, trabalha, sonha noutro canto do mundo.
O livro, numa brilhante edição da Porto Editora, com uma qualidade capaz de espelhar o olho de Alfredo Cunha, é forte no sentimento, poderoso na escrita e arrepiante na imagem.
É uma lição e temos obrigação de agradecer à AMI o seu trabalho ao longo de 30 anos.
Estamos a chegar ao Natal; é época de, tradicionalmente, oferecerem-se presentes. Coloque-o no topo das suas preferências; vale a pena e ajuda a ajudar.
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