sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

6.12.16 - Cusco l Paucartambo l San Pedro

Comecou hoje a segunda viagem da viagem, dirigindi-nos para a selva amazonica e, segundo dizem, para o lado atlantico. Dizem; porque e tao longe.
Cedo partimos de Cusco em direccao a Pisac, sem saber o que nos iria aparecer pela frente: 30 km separam as duas cidades e o percurso e em asfalto; mas dai ate quase a chegada, daqui a tres dias em Cusco, nunca mais pisamos o manto negro; a noite de ontem foi muito agreste, com forte chuva, granizo e trovoada e nao sabemos se teremos caminho por onde passar.
Em Pisac, subindo pela estrada que leva ao parque arqueologico, deixamos o asfalto a esquerda e seguimos pela direita, por cima de uma fina camada de lama que contrariava todas as leis da fisica.
Uns quilometros assim, poucos, e apos cruzarmos uma aldeia parecida com as de Kusturica, com porcos, galinhas e patos a passearem livrementre pela estrada, entramos num troco de terra que fazia inveja a muitos trocos do WRC.
Com o Joan a deixar-nos a vontade, foi a fundo que seguimos montanha acima, ate para la dos 4000 metros.
Tudo o que sobe tambem desce e, empurrados pelo frio, fomos ate a tipica Paucartambo, onde almocamos. Em cima do rio, numa casa de uma "mamy", comemos uma sopa e carne acompanhada de batata doce e molho picante.
Daqui em diante a rede telefonica era algho inexistente e a neblina levava-nos para a amazonia.
Subindo uma montanha a mais de 3000 metros, fomos acompanhados na descida pela chuva e pelo aumento da temperatura ate menos de 1000 metros.
A paisagem, outrora arida, passou a um verde denso, povoada de ruidos tropicais de aves e insectos, flores de cores garridas e sinais de animais selvagens.
San Pedro mais nao e que um lodge no meio desta imensa estrada que percorre a selva, por baixo de arvores, cascatas e tuneis, e que alberga viajantes abastados.
No seu interior e possivel observar passaros de diversas especies e uma simpatica familia de macacos.
Deitado na cama, debaixo de uma rede mosquiteira, dentro de um bangalou de madeira, bem decorado, espero calmamente que um escravelho gigante me ataque, tal e o barulho que estas coiisas fazem.


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