Primeiro dia do ano e é tempo de começar a definir metas para os objectivos do final do ano. Em 2015 vou-me dedicar, também, a viajar por aí. De moto, de carro, de comboio, de avião; do que for. Quero conhecer sítios novos, novas pessoas e culturas.
Levantei-me cedo e amarrei a Monte Campo à moto. Olhei pelo mapa e decidi dar uma volta por sítios por onde não passava à muito.
Saí de Oliveira de Azeméis e rumei a Vale de Cambra para entrar na estrada de S. Pedro do Sul. Poucos quilómetros percorridos e tinha a primeira paragem do dia: a barragem Eng. Duarte Pacheco, junto a Roge.
Respira-se tranquilidade naquele pedacinho de paraíso. No sopé da Serra da Freita, poderia colocar na legenda Bariloche que poucos dariam pela diferença. Maravilhoso, sublime, a viagem já tinha valido a pena por aquela paisagem.
Segui caminho até Oliveira de Frades, numa serpentina gelada que acompanha cada recanto da serra, num sobe e desce constante. Uma estrada que passa por Cepelos, Junqueira e Arões, nomes míticos dos ralis.
Chegado a Oliveira de Frades, rumei até ao Caramulo. Sempre a subir!
Já não ia lá desde a minha ultima participação na rampa, em 2011. A Vila é tão simpática e pitoresca, juntamente com as aldeias à sua volta. Sem corridas tudo adquire outro ritmo, bastante mais calmo e sossegado.
Subi ao Cabeço de Neve e almocei uma sandwiche. Depois segui por uma estrada de terra batida que liga as várias eólicas. Avistei a Serra da Estrela, a Serra da Freita e o mar.
O caminho de regresso a casa foi por Águeda, por uma estrada com curvas encadeadas e que às três da tarde ainda não tinham secado. Passei por vários riachos que, depois da Pateira de Fermentelos, ajudam a encher o Vouga.
Foram mais de 150 km de conhecimento, de reviver locais por onde já tinha passado. Foi um bom dia 1 de Janeiro.
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