Já tinha saudades de fazer as malas e andar por aí à descoberta. Vim à Suiça, pela primeira vez e quem me conhece sabe que vim com um ano de atraso.
Quero descobrir este país, as suas paisagens, os cheiros, a gastronomia. Quero ver a neve nos Alpes e poder afirmar com toda a certeza e mais alguma que os cenário do Grand Budapest Hotel foram baseados na Suiça.
Comecei por ir a Luzern e passeei junto ao lago, com o vento frio a ser interrompido por um sol tímido. Andava-se bem mas o casaco tinha que andar apertado até cima.
Fui ver as pontes de madeira, a eclusa, a igreja renascentista de St. Leodegar e uma exposição de Sabian Baumann ao Museu de Arte.
Depois de tudo isto fui almoçar: 14.70 € por um McMenu. Dá para balizar uma porção de coisas!
Da parte da tarde, já com o sol a desaparecer apesar de passar pouco do meio-dia, apanhei o barco de carreira e fui dar a volta ao lago, de Luzern a Vitznau, passando pelos pontões de Lido, Hertenstein e Weggis. O barco estava com alguns pssageiros de rotima, outros que iam para o almoço e turistas chineses e brasileiros.
Eu adoro água e poder estar no meio dela, pesar do muito frio, rodeado do verde e branco dos Alpes, senti sensação de paz. Há locais que têm esse poder sobre mim e o lago de Luzern está nessa lista.
Tudo é belo e, ao mesmo tempo, pitoresco. A água, as casas e palácios, a natureza encaixam na perfeição. Bürgenstock estava encoberto pelas nuvens mas imagino que a sua vista deve ser de sonho.
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