sábado, 2 de maio de 2015

2.5.15 - Copenhaga | Malmo | Lund

Ontem à noite ainda me aventurei por uns bares tipicamente dinamarqueses, fora da zona turística. Mas a noite acabou no bar do hostel, enre cervejas, à conversa com a Laura - colombiana e professora de ciências sociais - e com o recepcionista, que tinha cara de miúdo mas já tinha vivido 18 meses de mochila às costa pela Ásia.
Hoje o sol acordou para nos fazer sorrir. Apesar do frio, os raios dourados sabem muito bem, tornando a viagem muito mais agradável.
Deixei Copenhaga cedo para atravessar a ponte e continuar a viagem pela Suécia. Cruzar o Báltico, unindo a Dinamarca à Suécia foi, para mim, o motivo desta viagem.
Por isso, emocionado, atravessei a majestática ponte, pensando que pontes aproximam povos, países, culturas, religiões, promovendo a troca de impressões e fazendo-nos caminhar para um mundo melhor. Nem pensei que a portagem da mesma, para motos, só custa 25 euros!
Com isto, de sorriso de orelha a orelha, cheguei a Malmo. Que agradável surpresa: a cidade é muito mais interessante do que algum dia poderia imaginar.
Fui até à zona da praia e, encostado às dunas, um enorme parque relvado, com diversos lagos e animais, onde famílias praticavam desporto, faziam piqueniques, brincavam, etc. etc.. Nesse sítio pude ver uma prova ao estilo Iron Man, onde os bravos corriam pela areia, pelo mar, saltavam em cordas e mais uma série de proezas.

Daí segui para o centro. Uma mistura de construções antigas, de tijolo, com o vidro e aço moderno das companhias de navegação e das grandes consultoras.
Aqui encontra-se a famosa escultura de bronze de Carl Fredrik Reuterswärdv, num apela à paz mundial.
Uma lindíssima igreja protestante e, local do meu almoço, a estação de caminho-de-ferro.
A parte antiga da estação foi transformada numa espécie de Mercado Bom Sucesso, ou da Ribeira, ou La Boqueira, ou San Miguel, ou onde quiserem chamar.
Uma bonita e simpática empregada de um dos restaurantes aconselhou-me um peixe fumado com batatas no forno e um molho ácido. Uma cerveja a acompanhar. Divinal!
Depois de almoço foi tempo de rolar até Lund, uma pequena cidade universitária cheia de gente nova e bicicletas.
A igreja, apesar de austera e ter levado um restauro recente ( Grande Guerra?), é bastante bonita, com uma câmara inferior com capelas mortuárias de gente importante de outros tempos.
O centro da cidade parece uma casinha de bonecas, muito cozy, com os habitantes ávidos de sol a aproveitarem todo e qualquer espaço para o saborearem: já de calções e manga curta, com os estonteantes 13ºC.



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