Domingo de sol e calor. O Team Clássico Racing alcançou mais uma vitória, no Algarve; eu devia estar lá. Era mais uma aventura... mas a grande aventura australiana começa dentro de dias e não queria que uma aventura caseira colocasse em causa a viagem. Assim fiquei por Oliveira.
Contudo a Multimoto presenteou-me, para este fim-de-semana, com uma Kawasaki Ninja 300, edição aniversário. Linda!
Tracei como destino Castro Daire, terra que não visito desde criança, numa altura em que a viagem para Penedono não contemplava IP5.
Como deveria estar em competição, levei o Nau de carbono e umas luvas top da Alpinestars, à lá mundial.
Rapidamente cheguei de Oliveira de Azeméis a Albergaria, dando azo à aerodinâmica da moto. Depois foi seguir o encadeado de curvas ao longo do Vouga; numa estrada que já apelidei como estrada da lampreia.
Com o zigue-zague constante, com curvas de baixa e média velocidade, pude testar a excelente ciclistica da Ninja, bastante leve e ágil. Descobri a melhor forma de curvar com esta moto: de joelho no chão; logo eu que nunca pedi ninguém em casamento.
Depois de Cedrim, seguir a uma curva solarenga, várias Famel, V5 e Casal, brilhavam. Um letreiro "vende-se" fazia lembrar outros tempos, os da novidade daquelas motorizadas, tal era o estado de conservação. Entre 700 e 2000 euros, dependendo do estado de recuperação, o dono de um velha oficina entrega as suas motos, com as pinturas e decalques originais, que ele não gosta de modernices.
Depois da simpática conversa, próximo de Oliveira de Frades e da uma da tarde, em vez de seguir pela estrada do Vouga virei para Cambra de Vouzela e fui à Taberna do Lavrador.
Comida típica, feita à frente de todos: morcela, farinheira, chouriço e broa frita de entrada. Arroz de vinha-de-alhos como prato principal e uma malga de tinto de Silgueiros para empurrar. Sobremesa? Já não havia espaço porque a distância entre o banco e o depósito não cresce.
Com o farto repasto a convidar à sesta, o rumo da viagem alterou-se: fui às Termas de S.Pedro do Sul, onde se realizava uma festa medieval. Depois fui calmamente na direcção de Castro Daire.
A meio, a indicação Aldeia de Pena fez-me virar à esquerda e subir ao S.Macário, no extremo este da Serra da Freita. Daí à Aldeia de Pena é sempre a descer por um caminho estreito que outrora deveria ser penoso.
A Aldeia está a ser recuperada, ficando com a sua traça original. A receber-nos um restaurante onde, no seu interior, podemos encontrar artesanato, chouriças e queijos caseiros, cartões dos visitantes. E muitos já lá foram!
Com o sol a pôr-se, segui para Arouca. Ao passar no Portal do Inferno, com as escarpas altíssimas de um lado e do outro, parei a moto e fotografei-a junto ao abismo do mafarrico.
Depois fui calmamente até Arouca e, depois, até casa. Mas antes de chegar à capital da castanha de ovos ainda estive à conversa com um casal de Munique que estava perdido à procura da estrada para a Espiunca. De tão perdidos que estavam que eu quase que também me perdia!
Contudo a Multimoto presenteou-me, para este fim-de-semana, com uma Kawasaki Ninja 300, edição aniversário. Linda!
Tracei como destino Castro Daire, terra que não visito desde criança, numa altura em que a viagem para Penedono não contemplava IP5.
Como deveria estar em competição, levei o Nau de carbono e umas luvas top da Alpinestars, à lá mundial.
Rapidamente cheguei de Oliveira de Azeméis a Albergaria, dando azo à aerodinâmica da moto. Depois foi seguir o encadeado de curvas ao longo do Vouga; numa estrada que já apelidei como estrada da lampreia.
Com o zigue-zague constante, com curvas de baixa e média velocidade, pude testar a excelente ciclistica da Ninja, bastante leve e ágil. Descobri a melhor forma de curvar com esta moto: de joelho no chão; logo eu que nunca pedi ninguém em casamento.
Depois de Cedrim, seguir a uma curva solarenga, várias Famel, V5 e Casal, brilhavam. Um letreiro "vende-se" fazia lembrar outros tempos, os da novidade daquelas motorizadas, tal era o estado de conservação. Entre 700 e 2000 euros, dependendo do estado de recuperação, o dono de um velha oficina entrega as suas motos, com as pinturas e decalques originais, que ele não gosta de modernices.
Depois da simpática conversa, próximo de Oliveira de Frades e da uma da tarde, em vez de seguir pela estrada do Vouga virei para Cambra de Vouzela e fui à Taberna do Lavrador.
Comida típica, feita à frente de todos: morcela, farinheira, chouriço e broa frita de entrada. Arroz de vinha-de-alhos como prato principal e uma malga de tinto de Silgueiros para empurrar. Sobremesa? Já não havia espaço porque a distância entre o banco e o depósito não cresce.
Com o farto repasto a convidar à sesta, o rumo da viagem alterou-se: fui às Termas de S.Pedro do Sul, onde se realizava uma festa medieval. Depois fui calmamente na direcção de Castro Daire.
A meio, a indicação Aldeia de Pena fez-me virar à esquerda e subir ao S.Macário, no extremo este da Serra da Freita. Daí à Aldeia de Pena é sempre a descer por um caminho estreito que outrora deveria ser penoso.
A Aldeia está a ser recuperada, ficando com a sua traça original. A receber-nos um restaurante onde, no seu interior, podemos encontrar artesanato, chouriças e queijos caseiros, cartões dos visitantes. E muitos já lá foram!
Com o sol a pôr-se, segui para Arouca. Ao passar no Portal do Inferno, com as escarpas altíssimas de um lado e do outro, parei a moto e fotografei-a junto ao abismo do mafarrico.
Depois fui calmamente até Arouca e, depois, até casa. Mas antes de chegar à capital da castanha de ovos ainda estive à conversa com um casal de Munique que estava perdido à procura da estrada para a Espiunca. De tão perdidos que estavam que eu quase que também me perdia!
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