segunda-feira, 27 de abril de 2015

25.4.15 - O Grande Lago

Acordei em Monsaraz, ao som do chilrear dos pássaros, às 6 e meia da manhã. Hoje foi "o" grande dia, aquele em que coloquei a Versys na terra.
Antes da etapa começar, o pessoal das motos com pneus cardados olhava-me de soslaio e mandavam uma amigáveis bocas.
Juntei-me ao Miguel, Diogo, Pedro, Luís e João, o grupo da noite anterior, e rumamos para onde o GPS mandava; ou seja, Olivença.
Para lá chegar foram 100 km de pedra solta, terra, lama, areia, ribeiros com água. Houve de tudo um pouco e tudo a Versys transpôs.
Mas nem tudo foram rosas! Aproximadamente aos 15 km, numa descida acentuada com terra solta e uns buracos, a roda da frente foi para onde eu não queria e eu fui parar de baixo da moto. "Acontece", pensei. " Só a mim, vou ser a chacota do grupo", repensei. Pois bem, eu só estreei o chão. A partir daí foi um tal ver pessoal a sair das motos em posições pouco ortodoxas. Coisas do ofício.
Passear pela planície alentejana tem a particularidade de nos podermos cruzar com animais de muitas espécies. Além de touros e vacas, burros, cavalos, porcos, cegonhas, lebres, raposas, cabras, fiquei a conhecer o "saca rabos"; é uma espécie de furão mas com uma cauda maior.
Chegados a Olivença,  eu vinha com ideia de a reconquistar e o resto do grupo com ideias de almoçar. Optamos pela segunda: saímos do trilho e fomos ao restaurante do kartódromo.
Retemperadas as forças, foi tempo de regressar a Portugal.
Villanueva del Fresno - "A Esquina" - e o Castelo de Mourão foram as últimas paragens antes de chegar ao acampamento, em Monsaraz.
Antes de jantar ainda houve tempo para uma prova de gin na destilaria do Sharish.
Depois do jantar, com o moto bem parada, foi tempo de mais degustação de Sharish.



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