Um Sábado de Páscoa com imenso sol e calor, o desejo antigo de fazer, a pé, o Caminho de Santiago, e um grupo de amigas - uma que até me viu nascer! - que o está a fazer por etapas. Foram estes os ingredientes que me levaram a acompanhá-las. A fórmula foi simples: começar no Albergue de Rubiães e caminhar até Tui.
O início do percurso foi extremamente bonito e calmo, junto ao rio Coura às pequenas cascatas que produzia, a ponte romana, vendo trabalhadores no campo, ovelhas a pastar. Do mais bucólico que o Alto Minho pode oferecer e que podemos desfrutar. Apesar da inclinação até S.Bento, respirando a calmaria da serra, caminha-se muito bem.
A partir de S.Bento são mais ou menos 15 km a descer até ao rio Minho, já com Tui à vista. A paisagem vai mudando e os quilómetros passam.
Em frente à capela do Senhor dos Aflitos, em Fontoura, encontramos um tasco com wifi gratuito e apinhado de peregrinos. Gente de Espanha, Irlanda, Alemanha e Suécia, aos quais nos juntamos, numa degustação de finos, pregos e chouriça assada. Todos professores ou consultores - como no "meu grupo" -, falamos de viagens pelo mundo e vivemos o verdadeiro espírito do Caminho: uma reflexão interior mas, também, com o espírito de partilha e comunhão bastante presentes, permitindo-nos conhecer pessoas de todo o mundo, com as mais diversas experiências.
De Fontoura a Valença, à uma da tarde, deu para bronzear e falar de cinema. Na fortaleza aguardava-nos uma " mini porque, depois de passar a ponte, é só cañas".
A fortaleza de Valença tem a movida característica de uma cidade de comercio de rua, e onde os peregrinos passam distraídos entre as montras e a busca das setas do percurso. Do topo da muralha vemos o Minho e a catedral de Tui, a meta.
Contudo, antes disso, temos que cruzar a ponte de ferro que une as duas margens e faz parecer que Portugal continua até Finisterra. Para mim, confesso, um marco especial: pela obra de engenharia, pela sua beleza e pelo seu significado.
Subir do Minho até à porta da catedral foi a última parte da etapa que nos levou " a Espanha a pé". Foram mais de 20 quilómetros de convívio, de conhecimento, de estórias actuais e de outros tempos.
Às minhas companheiras de viagem, desejo um bom caminho até Santiago. Um dia também o irei fazer.
O início do percurso foi extremamente bonito e calmo, junto ao rio Coura às pequenas cascatas que produzia, a ponte romana, vendo trabalhadores no campo, ovelhas a pastar. Do mais bucólico que o Alto Minho pode oferecer e que podemos desfrutar. Apesar da inclinação até S.Bento, respirando a calmaria da serra, caminha-se muito bem.
A partir de S.Bento são mais ou menos 15 km a descer até ao rio Minho, já com Tui à vista. A paisagem vai mudando e os quilómetros passam.
Em frente à capela do Senhor dos Aflitos, em Fontoura, encontramos um tasco com wifi gratuito e apinhado de peregrinos. Gente de Espanha, Irlanda, Alemanha e Suécia, aos quais nos juntamos, numa degustação de finos, pregos e chouriça assada. Todos professores ou consultores - como no "meu grupo" -, falamos de viagens pelo mundo e vivemos o verdadeiro espírito do Caminho: uma reflexão interior mas, também, com o espírito de partilha e comunhão bastante presentes, permitindo-nos conhecer pessoas de todo o mundo, com as mais diversas experiências.
De Fontoura a Valença, à uma da tarde, deu para bronzear e falar de cinema. Na fortaleza aguardava-nos uma " mini porque, depois de passar a ponte, é só cañas".
A fortaleza de Valença tem a movida característica de uma cidade de comercio de rua, e onde os peregrinos passam distraídos entre as montras e a busca das setas do percurso. Do topo da muralha vemos o Minho e a catedral de Tui, a meta.
Contudo, antes disso, temos que cruzar a ponte de ferro que une as duas margens e faz parecer que Portugal continua até Finisterra. Para mim, confesso, um marco especial: pela obra de engenharia, pela sua beleza e pelo seu significado.
Subir do Minho até à porta da catedral foi a última parte da etapa que nos levou " a Espanha a pé". Foram mais de 20 quilómetros de convívio, de conhecimento, de estórias actuais e de outros tempos.
Às minhas companheiras de viagem, desejo um bom caminho até Santiago. Um dia também o irei fazer.
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