segunda-feira, 26 de outubro de 2015

25.10.15 - El Sokhna | Hurgada


240 km em linha recta que tinham tudo para serem o mais desinteressante possível. Felizmente, não foi bem assim.
À saída de El Sokhna e durante muitos quilómetros, o Mar Vermelho acompanhou-nos. Mas o dia nasceu nublado e, em vez do azul claro, o mar estava cinzento escuto, fazendo lembrar a nossa Ria de Aveiro nos dias de inverno. Bucólico.
Depois começamos a entrar numa zona mais montanhosa e arenosa. Aqui, com as plataformas marítimas e terrestres, há imensas refinarias, poços de petróleo, piplines, eólicas e tudo quanto se possa imaginar em termos energéticos. Enormes postes de electricidade e tubagens acastanhadas, rasgam a paisagem deserta com um look pós-moderno.
Da partida até ao primeiro reabastecimento rodei com o Drew a fazer de “meu asa” e, com a facilidade do terreno, demos aso a muitas brincadeiras e trocas de gestos mundialmente convencionados. Foi uma risota para nós e para quem nos seguia!
Depois do primeiro reabastecimento tive que parar e deixar o grupo. Quando retomei a marcha, fiz 30 Km sozinho e pude ir todo o tempo a fundo. Com isso, além da diversão extra, ainda consegui retomar a minha posição no grupo a poucos quilómetros do segundo reabastecimento e paragem para almoço.
Na terceira e última parte da tirada, fiquei na cauda, a desfrutar a coisa.
O pior foi quando, a uns 40 quilómetros da chegada em Hurgada, começa a chover; e não era uma chuvinha. Era chuva grossa, daquela que até magoa no pescoço e faz eco dentro do capacete.
Trovões, granizo, tudo alagado e confusão armada; e comigo na cauda. Nunca mais, a partir de amanhã, sempre na frente!
Estamos instalados no Marriot de Hurgada. Está cheio de russos: empregados e casais. Elas lindíssimas, mais ou menos louras ou morenas, esguias e de olhos claros. Eles... who cares?!



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