sábado, 24 de outubro de 2015

24.10.15 - Giza | El Sokhna

Ontem não cheguei a dançar com a noiva; nem a vi. Não havia internet capaz de suportar tantos utilizadores e, assim, em vez de trabalhar acabei a noite com a Chel e o Drew, no jardim em frente ao quarto deles, a acabar com o stock de cognac que tinha trazido do aeroporto de Barcelona.
Hoje de manhã deixamos Giza em direcção a El Sokhna, no Mar Vermelho.
De manhã foi  anormal aventura de cruzar a cidade do Cairo e o famoso Ring. Apesar de ser sábado ( equivalente ao domingo para os árabes), o transito era muito nesta metrópole de 22 milhões de pessoas.

No Ring e nos seus quase 30 Km de extensão, cruzamo-nos com outdoors enormes, fazendo publicidade às mais variadas marcas e produtos. Comunicar para um universo tão grande como o Cairo requer um grande esforço por parte das marcas para captar numa fracção de segundos os automobilistas. Não é comunicar para um nicho, é comunicar para milhões não diferenciados. No meio de toda a publicidade possível e imaginária, foi com gosto que vi que os outdoors da marca de lubrificantes que patrocina a BMW – não é a eni – utiliza como imagem nos outdoors o carro do DTM com as suas cores. O mesmo se passa com a marca que patrocina a Citroën e o C-Elysé no WTCC. Prova que o desporto automóvel é um excelente canal de comunicação das marcas. Sim, também havia com outros desportos mas em menos quantidade: vi uma vez a cara do Roger Federer e uma ocasião os jogadores do Barcelona numa marca de bebidas; o Atlético de Madrid tem outdoors da sua Fundação e escola de futebol no Cairo.
Voltando à estrada, depois do Cairo, fomos em direcção ao Sinai, a Suez, para depois, descermos até El Sokhna. Entre loucura do trânsito do Cairo e a Riviéra egípcia, tivemos longas rectas que cruzam o norte do deserto oriental. Um deserto com terra amarelada e pedra, ao contrário do que normalmente se imagina num deserto africano.
Ao almoço, na parte mais a sul do canal do Suez, além do normal catering do Cross Egypt Challenge, provamos as comida da roulotte cá do sítio, longe da ASAE e de qualquer norma de segurança e higiéne. Mas estava com e o aspecto da coisa era... pitoresco!
Depois, com as energias repostas, entramos nas curvinhas da Riviéra. Como é boa esta estrada, entre o mar e a montanha, de uma beleza estonteante.
As minha luvas brancas, pretas e vermelhas da Alpinestars, ao segundo dia, passaram a castanhas e pretas!




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