Chegou ao fim esta aventura, e que aventura!
Mas antes de fazer um apanhado geral, vou contar a noite de ontem e o dia de hoje, em Munique.
No hostel fiquei num quarto com a Laura - argentina -, o Bilal - canadiano de origem paquistanesa - e o Ben, norte-americano. Todos muito faladores, com a Laura em castelhano e com os outros em inglês.
Fui jantar com o Bilal à Marianplatz e estivemos a falar de viagens. O Bilal tem 19 anos e vai trabalhar um mês na Eslovénia. Aproveita as férias para conhecer novas culturas e países, enquanto os amigos continuam no Canadá.
Depois disso voltamos ao bar do hostel para uma prova contínua de Augustina e Franciscana. Aí conheci uns ingleses doidos por Fórmula 1 e fãs do Tiago Monteiro. Conheci, igualmente, um casal sueco e duas americanas. Tudo a falar de viagens, de experiências, recomendando sítios uns aos outros.
Hoje de manhã, como qualquer alemão, comprei o bilhete do metro e andei pela cidade. Podia não o ter feito, visto não haver torniquetes para passar nem revisores. Da mesma forma, no Museu da BMW, paguei o bilhete e não havia uma porta. Quem quisesse podia entrar.
As estações de metro são muito bonitas, parecendo autênticas instalações de arte; especialmente Müncher Freiheit.
Saí na Universidade e caminhei até Giselestrasse, onde pude ver o Arco de porta de entrada na cidade e, mais à frente, a estátua do WalkingMan.
O Museu da BMW, actualmente, não é bem um museu automóvel. É uma obra de arquitectura vocacionada para o cliente, ou potencial cliente, da marca, contando-lhe uma história de engenharia, design e tecnologia. Antes de entrarmos no Museu somos quase convidados a ir ao espaço BMW onde se encontram todos os produtos do grupo: desde a mais pequena bicicleta com rodinhas para crianças, até ao mais aristocrático Rolls Royce, passando pela família M ou os bonitos modelos de duas rodas. Sem esquecer a Mini e todo o merchandising que lá existe, convidando o fã da marca a utilizá-la nas mais diversas ocasiões: desde a garrafa de água, passando pelas sapatilhas Puma para o jogging, capas para smartphones, malas de viagem, brinquedos, vestuário, etc etc.
No museu vi carros e motos lindíssimos. Infelizmente não vi nenhum Art Car de competição. Felizmente, e com enorme orgulho, o M3 GTR vencedor das 24 horas de Nurburgring estava exposto, com a bandeira de Portugal e o nome Lamy como primeiro piloto.
Regressei o centro da cidade para subir a uma torre e, ao meio-dia em ponto, ouvir os sinos de Marianplatz.
A despedida de Munique, antes de voltar a pegar no TT, foram umas cervejas e um sandes de joelho de porco com torresmos no mercado.
Neste momento estou no aeroporto de Memmingen e estou prestes a embarcar. Que tal o apanhado da viagem ficar para amanhã? Combinado?!
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