Ontem deitei-me tarde porque o concerto de Jazz era um festival e durou bastante tempo. Ainda bem, foi óptimo!
Arranjei-me vagarosamente e saí rumo a Viena. Poucos quilómetros e, por isso, a ideia era ir devagar.
Se assim pensei, melhor o fiz: com o tempo mudar radicalmente em poucos quilómetros, o sol e a temperatura elevada deu lugar a um céu cinzento e uns pouco convidativos 20ºC. Continuei com a capota aberta mas liguei o aquecimento do banco do TT e rolei a baixa velocidade para não provocar muita deslocação de ar.
Segui por uma estrada secundária, ao lado do Danúbio, passando pelo Parque Nacional de Donau-Auen, os seus campos de centeio e os castelos. Tive uma visão do countryside austríaco ou uma visão romântica ao estilo Steve Mcqueen ao chegar a Le Mans, na primeira cena do filme.
Viena estava cinzenta e percorri a cidade debaixo de uma forte chuva. De calções e com um corta-vento, fiquei que nem um pinto, como se diz na minha terra.
A cidade é lindíssima, com enormes edifícios quer da época gótica quer dos anos dourados do Imperio Austro-húngaro. Ópera, a Catedral, e os edifícios do Parlamento dão o ar austero que se espera da Áustria. A zona do Museumquartier traz a Viena todo o modernismo que se espera de uma grande capital europeia.
Almocei no mercado, num restaurante – como tantos outros – no meio dos vendedores dos mais variados produtos. A moda é sushi, que eu gosto bastante; mas o mar de Viena não me inspirou confiança e, por isso, comi Cordon Bleu a acompanhar umas cervejas.
Turistas de todas as nações passeiam pela rua, num aglomerado extremamente interessante e multicultural.
Reflexo disso mesmo é o hostel onde estou instalado: pessoas de todos os lados, num sítio acolhedor e central, com um happy hour bastante concorrido. Hurrey!
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