Acordar, abrir a janela e ver o mar. Haverá algo mais fantástico?! O sol brilhava e a temperatura subia na Princesa do Ave.
Saí de casa e rumei à curva do Castelo onde, de há anos a esta parte se concentram centenas de motos ao Domingo. Das mais recentes às mais antigas, de mobiletes às superbikes mais potentes, saidinhas do stand ou o melhor estilo café-racer. Havia de tudo.
Daí segui pela beira rio, atravessei a ponte e, chegado à Varziela, rumei para o mar. Antes de lá chegar, após a mata da reserva natural, campos de milho e vacarias rodeiam a estrada, trazendo os cheiros característicos do campo na primavera, misturados com o odor das tílias que, a certa altura, cercavam a estrada.
Em Vila Chã, junto à igreja, uma venda popular com produtos da região.
Ao aproximar-me do mar e das belíssimas praias, recortadas pelas rochas baixas, o mar entrou-me pelo nariz como um grande prato de percebes, ostras e camarão da costa. Um cheiro inconfundível a maresia que culminou com a vista fantástica da nossa costa.
Escondidas, somente com alguns veraneantes e mergulhadores, Pocinho, Moreiró e São Paio. É obrigatório ir subir ao Castro e ver a paisagem e sentir a fé que aquelas gentes têm no mar. Entre as praias, aldeias de pescadores onde se assa sardinha no meio da rua.
Em Angeiras, antes de dar uma volta pelos barcos estendidos no areal, fui ao mercado. Camarão, lavagante, sapateira, percebes, raia, sardinhas: o melhor da nossa costa, fresco, apetitoso, abrindo o apetite para o almoço.
Fininhos e tremoços antes de prosseguir viagem até Leça da Palmeira, passando pelo Cabo do Mundo e a Praia do Aterro.
De Leça em diante o trânsito estava caótico e, uma vez mais, a agilidade da Kawasaki foi posta à prova.
Prosseguindo pela ponte móvel e, depois pela Foz, o transito ia aumentando dado os habituais passeios de Domingo.
Na Ribeira, na Ponte D. Luis e em Gaia estavam milhares de turistas, aproveitando a paisagem, o sol e, digo eu, o Vinho do Porto.
Em fila contínua continuei pela marginal até à última paragem antes de rumar a casa: o Senhor da Pedra, em Miramar. Havia festa, daí o trânsito ser mais que muito!
Depois, com menos trânsito, segui pela A29 até Sta. Maria da Feira, seguindo por Arrifana, S. João da Madeira e, por fim, Oliveira de Azeméis.
Foi um fim-de-semana fantástico, com amigos, calor,o mar e um tempo excelente.
Foi um fim-de-semana onde desfrutei de uma scooter Kawasaki, rápida, potente e segura; tanto que andei o tempo todo de calções e t-shirt, tal e qual um turista em Capri.
Foi um fim-de-semana que quero repetir!
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