O dia foi bastante preenchido e uma autêntica correria entre carro, avião, minibus, levando-me desde a pacata Oliveira de Azeméis - às 5.15 da manhã - à movida de Alexandria.
O dia começou frio e chuvoso mas à medida que me fui dirigindo para o oriente, as nuvens iam desaparecendo e a temperatura aumentando.
Roma estava cheia de brasileiros e o português melódico e doce acompanharam-me numa pizza que tinha pouca tradição italiana.
Já no avião para o Cairo, apinhado de egípcios, o meu parceiro do lado perguntou-me o que ia fazer ao Egipto. Disse-lhe mas a cara dele não era a de quem estava a acreditar.
Até que,ao folhear a revista de bordo, lá vinha uma página a falar do Cross Egypt Challenge e passei a ser o herói do senhor.
O Cairo é enorme e tem um trânsito infernal, a fazer lembrar o Rio em hora de ponta.
A viagem até Alexandria foi infernal: Le Mans em rush hour, com camiões, carros, minibus de máximos ligados, a ultrapassarem por qualquer buraco. Gente na berma da suposta auto-estrada, carros em contra-mão e buracos e mais buracos.
Chegados Alexandria, é outro mundo. Estou a ver quando é que Humprey Boggart aparece neste cenário típico de hotel de luxo da Segunda Grande Guerra.
A vista do meu quarto é esta, com o Mediterrâneo ao fundo. Estou ansioso por ver o nascer do sol.
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