Percorremos a quinta etapa e passamos o marco simbólico do “meio da prova”. Uma etapa que foi feita na estrada que liga o Egipto ao Sudão, alternando com o tórrido e ventoso deserto e as paisagens verdejantes do Nilo.
Rodei sempre no grupo de frente –agora ainda mais, depois do acidente de ontem – mas optei por uma toada regular. Um pequeno percalço fez-me parar e, depois disso, tive que andar depressa para apanhar o grupo antes do reabastecimento.
O vento era tanto que, sem ter ninguém com quem fazer cone de ar, não conseguia ultrapassar os 110 km/h. Mesmo assim alcancei-os!
Abo Simbel e o Nilo, um templo mundial e o maior rio do mundo, são de cortar a respiração. É noite e o céu está todo iluminado por milhões de estrelas e cometas que passam a grande velocidade: vão-me acompanhar até amanhã.
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