quarta-feira, 12 de agosto de 2015

12.8.15 - Airlie Beach

Airlie Beach é uma pequena cidade em frente a um conjunto de ilhas chamadas Whitsundays. São ilhas paradisíacas, ao estilo da Tailândia, Indonésia, Jamaica ou Polinésia. Viemos para aqui para termos uma base para, depois, saltarmos de ilha em ilha.
O problema foi que ontem cancelaram a viagem que tínhamos marcado e, por isso, hoje às 6:30 da manhã estávamos no porto a ver se encontrávamos um barco que nos levasse até Whiteheaven Beach. Não foi possível e, por isso, metemo-nos num ferry e galgamos o mar até Hamilton Island e, de tarde, até Daydream Island.
O melhor da viagem foi... a viagem.
Pela manhã, às 8, o mar estava chão e o barco não tinha muita gente. Meti conversa com dois senhores com uma camisa da Penske; eram mecânicos de motores de barcos diesel, com tecnologia Penske. Falamos de corrida e, às tantas, um deles aponta para a água e pude ver uma tartaruga gigante. Que maravilha.
Mas o verdadeiro gigante foi quando, ao cruzarmos várias ilhas com costas verdes e pequenos pontos de areia branca, o mesmo senhor me disse para olhar para a linha de água. Viam-se uma espécie de geiger. Passados segundos, uma baleia vem à tona para respirar e volta a submergir. A mesma, ou outra, fez o mesmo movimento.
Por isto, valeu a pena a viagem.
Hamilton Island é uma ilha turística, com uma marina pequena mas com uma qualidade ao estilo de Portofino, onde todos andam de carrinho de golf. As meninas quiseram andar de carrinho e foi vê-las a conduzir aqueles bólides endiabrados pela estrada da ilha.
Depois da emoção inicial provocada pelo brinquedo, fomos para uma praia de areia muito fina. Uma raia veio até nós, parecendo usual por estas bandas.
Depois de almoço fomos a Daydream Island. Uma ilha que é um resort de gosto duvidoso mas que, no seu interior, tem um lago com raias e tubarões. Também nesse espaço vimos cangurus em pleno dia. Fora isso, nada de mais.
Regressamos a Airlie Beach e fomos tratar da viagem de amanhã: Whiteheaven Beach, num veleiro lindo, azul, onde o Príncipe Filipe de Edinburgo navegou quando cá esteve. Resultado: pagamos o dobro do que estava inicialmente previsto.
O que vale é que, para não pensar mais nisso, no apartotel estava um jacuzzi à nossa espera, com o Pacífico no horizonte e as estrelas como tecto.




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