Como vos tinha dito ontem, hoje fomos de veleiro para Whiteheaven Beach, com trocas e mais trocas de barco. O nosso era um veleiro azul, bonito, mas onde se fazia sentir o peso da idade.
34 pessoas a bordo mais a tripulação, zarpamos às 8 da manhã para um destino que, a 22 nós, estava a 3 horas de distância.
O mar encrespado trouxe emoção qb à viagem, com as ondas a baterem na quilha e a levantarem o barco, com este inclinado a estibordo, ouvindo-se vários ais e uis.
Quando o mar acalmou e chegamos a terra, olhando para o convés, parecia que trazíamos um grupo de refugiados, tais eram as caras de medo e encharcadas que se viam debaixo dos oleados amarelos.
Chegando à baía de Tongue, caminhamos 20 minutos pela floresta até alcançarmos Whiteheaven Beach.
Isto sim é o paraíso!
Tomamos banho, tiramos fotos de Zarathustra e, para completar o cenário idílico, nem faltou um tubarão bebé, com uns 35 cm de comprimento, para nos vir saudar e nadar entre nós - oxalá não estavam os paizinhos!
Era hora de entardecer e, com o mar chão, a viagem foi pacífica, no Pacífico, a ver as baleias ao fundo. A 1 km de distância, via-se perfeitamente a cauda a sair e a entrar na água.
Chegados a Airlie Beach, foi tempo de ir até Cairns. eram apenas, mais ou menos, 700 km em estrada nacional.
Lembram-se da Pussy Wagon?
Na cansativa viagem, numa bomba de gasolina, para uma pick up enorme, com rodado duplo atrás, grandes farois de leds como os do mundial de ralis, cinza metalizada, com uma mulher desnuda pintada na porta e com o anúncio: " G-SPOT, Enginnering and Mechanical". Foi aqui que o Tarantino se inspirou, certamente!
Chegados a Cairns foi tempo de dormir 4 horas num apartotel manhoso e, agora, é hora de embarcarmos para Darwin.
Mick Dundee, here we go!
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