Daí, cruzando Market Street, fomos dar a Sydney Tower e tivemos a oportunidade de subir os seus 309 metros. Lá em cima, uma vista de 360º da cidade, dando-nos a perspectiva real de quem vem do mar, de terra ou do ar. Curiosidade do momento: um marco do correio, mesmo lá em cima, dizendo que é o marco em actividade mais alto do hemisfério sul. Será que nos Andes não há correios?!
No museu havia do melhor da primeira metade do século XX, com Picasso à cabeça, Matisse, entre outros.
Finda a visita cultural, um almoço no parque para, depois, caminharmos pelo Jardim Botânico, até à Ópera.
O jardim cresce como uma barreira natural do mar até aos arranha-céus, numa mescla de cor e vida.
A Ópera, projectada por um arquitecto dinamarquês, através de um esquiço e sem projecto de engenharia, com as sua cerâmica branca funciona como um pronto de atracção de luz e energia. Como é que um objecto disforme, brutal na sua concepção, que gerou uma dívida incalculável consegue atrair tanta gente de todo o mundo?!
Da Ópera a Rocks foi um saltinho, ainda a tempo de ver o Museu de Arte Contemporânea antes de jantar. Várias instalações com o título Energies conseguiam colocar o público a interagir com a arte: de auscultadores postos, passando a mão por vários desenhos, estes emitiam ruídos distintos. Ou uma imagem de uma montanha onde podíamos, com a mão, voar como um pássaro e ter muitas perspectivas diferentes.
Quase a terminar o dia, um bem merecido jantar. De entradas comemos vegetais grelhados, atum flambejado e pão com húmus. Como prato principal o ombro de um cordeiro e de sobremesa parfait de chocolate branco e negro e queijo de cabra. A acompanhar, um vinho branco da Nova Zelândia, monocasta Sirah.
Foi caro? Sim, mas aqui não há nada que seja barato...
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