Sydney: uma cidade maravilhosa; será efeito do hemisfério sul?!
O dia de hoje foi cheio de conhecimento e coisas novas: começamos por ir à baixa da cidade ver o edifício construído em honra da Rainha Victoria. Imponente como qualquer edifício britânico daquela época, bonito, descaracterizado pelo sítio - ficava melhor em Londres - e recuperado. No seu interior, um centro comercial com grandes marcas internacionais e alguns nichos como galerias de arte, lojas do Tate e MOMA, uma escada em caracol até ao tecto com um porta minúscula a lembrar Harry Potter.
Daí, cruzando Market Street, fomos dar a Sydney Tower e tivemos a oportunidade de subir os seus 309 metros. Lá em cima, uma vista de 360º da cidade, dando-nos a perspectiva real de quem vem do mar, de terra ou do ar. Curiosidade do momento: um marco do correio, mesmo lá em cima, dizendo que é o marco em actividade mais alto do hemisfério sul. Será que nos Andes não há correios?!
Continuando a visita pela cidade, seguimos por um jardim que parecia uma cópia de Oxford para, depois, entrarmos numa rua que nos levava à Art Gallery New South Wales e ao Jardim Botânico.
No museu havia do melhor da primeira metade do século XX, com Picasso à cabeça, Matisse, entre outros.
Aqui, quando tirava uma selfie, uma miúda da escola secundária veio perguntar se eu queria que ela tirasse a fotografia. A minha selfie transformou-se numa selfie com o João e parte da turma do secundário, para riso da professora que as acompanhava.
Finda a visita cultural, um almoço no parque para, depois, caminharmos pelo Jardim Botânico, até à Ópera.
O jardim cresce como uma barreira natural do mar até aos arranha-céus, numa mescla de cor e vida.
A Ópera, projectada por um arquitecto dinamarquês, através de um esquiço e sem projecto de engenharia, com as sua cerâmica branca funciona como um pronto de atracção de luz e energia. Como é que um objecto disforme, brutal na sua concepção, que gerou uma dívida incalculável consegue atrair tanta gente de todo o mundo?!
Da Ópera a Rocks foi um saltinho, ainda a tempo de ver o Museu de Arte Contemporânea antes de jantar. Várias instalações com o título Energies conseguiam colocar o público a interagir com a arte: de auscultadores postos, passando a mão por vários desenhos, estes emitiam ruídos distintos. Ou uma imagem de uma montanha onde podíamos, com a mão, voar como um pássaro e ter muitas perspectivas diferentes.
Quase a terminar o dia, um bem merecido jantar. De entradas comemos vegetais grelhados, atum flambejado e pão com húmus. Como prato principal o ombro de um cordeiro e de sobremesa parfait de chocolate branco e negro e queijo de cabra. A acompanhar, um vinho branco da Nova Zelândia, monocasta Sirah.
Foi caro? Sim, mas aqui não há nada que seja barato...
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