Não vim.
Desde então tive vontade de descobrir esta cidade no meio do Índico e do Pacífico, a Nova Iorque do oriente.
Saímos do hotel e depois de uma breve paragem no Starbucks - não consigo gostar daquilo - começamos uma volta pela cidade.
Primeiro destino: China Town.
Um bairro apertado com ruas de comércio e de restauração, centros de massagens, pavilhões chineses e casas Art Déco, templos budistas, mercados com toda a espécie de cogumelos, peixes, insectos e afins, secos para fins medicinais ou gastronómicos.
Colares e pulseiras budistas à venda a partir de 150 dólares; ainda bem que não são uma religião dada a bens materiais!
Comprei uma idêntica, na rua, por 8 dólares. Não está benzida mas para um ateu.. "who cares?!"
De China Town seguimos para Clark Quay, uma zona mais turística, com imensos bares e restaurantes junto ao rio. Cruzamos várias pontes e, pelo meio, a Ana deixou cair a tampa da máquina fotográfica à água. A simpatia e perseverança ibérica e 10 dólares fizeram a tampa voltar à margem.
Seguindo pelo Parlamento fomos dar à Cavenah Bridge e ao Hotel Fullerton, continuando até à Marina Bay para ver o imponente edifício - um "barco em cima de três torres" - o leão que simboliza Singapura e almoçar.
Por falar em almoço, foi no Pelicano: peixinhos fritos e ameijoas acompanhadas de cerveja. O quíntuplo do preço de outros sítios e metade do sabor.
Depois de almoço rumamos ao Zoo de Singapura, quase na fronteira com a Malásia. Estando o Zoo em 64 hectares de floresta tropical, a ideia criada é que os animais vivem em liberdade, já que estão - muitos deles - no seu habitat natural e as barreiras são quase invisíveis.
Entre crocodilos, raias, lontras, esquilos voadores, cobras, tigres, leões, leopardos, ursos, hienas, girafas, ratos, aranhas e escorpiões, peixe-gato, tartarugas e muitas outras espécies, fizemos duas viagens pelo Zoo. Uma de dia, pelo rio: não vão, não vale a pena: um percurso minúsculo de 15 minutos em que apenas vimos ao longe uma girafa. A melhor parte do rio foi a de parecer - para mim e para o João - que estavamos no meio do Mekong a ir buscar o Marlon Brando; nessa altura nem faltaram dois helicópteros a sobrevoarem a zona. Seria o Robert Duvall a ir buscar a prancha?!
De noite pudemos ver os animais de uma forma diferente. Um passeio a repetir mas com mais tempo... Porque depois disso foi uma correria para ir ao hotel tomar banho, jantar num japonês - a melhor refeição até agora - e voar até ao aeroporto numa carrinha saída do Pimp My Ride.
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